Call of Duty é uma das franquias mais prestigiadas da indústria gamer, com seus lançamentos anuais sempre ostentando o posto de jogo mais vendido todos os anos. Apesar de tamanho sucesso, a franquia Call of Duty viveu muitos altos e baixos, com jogos memoráveis em meio a outros jogos que acabaram não caindo nas graças dos fãs.
Nesse top 5, focaremos nos jogos que agradaram tanto fãs quanto crítica, listando 5 dos melhores jogos da franquia. Essa lista leva mais em conta os modos multiplayer e os modos cooperativos, deixando a campanha um pouco de lado, apesar de ser um tópico extremamente importante.
Call of Duty Modern Warfare 2 (2009)
Lançado em 10 de novembro de 2009, Call of Duty Modern Warfare 2 é considerado um ponto de virada para a franquia COD. Após o imenso sucesso de Modern Warfare (2008) e World at War, MW 2 levou a franquia para outro patamar. Além de uma campanha fenomenal, que introduziu vilões icônicos que voltariam a dar as caras no reboot da sub-franquia, o multiplayer de MW 2 é visto como um dos mais divertidos da história de COD, sendo sempre lembrado com carinho pela comunidade.
Apesar de modesto, o título trouxe a primeira tentativa da Infinity Ward em fazer um terceiro modo de jogo cooperativo, chamado de Spec Ops.
Apesar de alguns deslizes em seu multiplayer, principalmente relacionados ao balanceamento de alguns perks, MW 2 plantou muitos conceitos que elevaram a franquia ao status que tem hoje, sendo extremamente revolucionário para o ano de seu lançamento e tendo envelhecido muito bem se comparado a jogos mais atuais.
Uma versão remasterizada apenas da campanha de MW 2 foi lançada para PS4 e Xbox One, possibilitando que novos jogadores conheçam a história da qual o reboot de MW se baseia.
Call of Duty Black Ops 3
Call of Duty Black Ops 3 foi lançado em meio a ‘’era futurista’’ de Call of Duty, que teve início com Advanced Warfare e foi finalizada em Black Ops 4. Apesar de ser um game da franquia com os infames movimentos avançados, a Treyarch soube dosar tudo extremamente bem, fazendo mudanças drásticas no sistema desenvolvido pela Sledgehammer no ano anterior.
Pulos duplos agora tinham penalizações de movimento para evitar o ‘’spam’’ durante as partidas, além de alguns nerfs no wall ride, o que tornou as partidas muito mais próximas de uma experiência clássica de Call of Duty.
Outro aspectos extremamente elogiado de Black Ops 3 é seu modo zombies, que até hoje é considerado o melhor de toda a franquia por muitos jogadores. Além dos mapas próprios do título, BO 3 recebeu o DLC The Zombies Chronicles, coletânea que continha todos os mapas de zombies de Black Ops 1 e Black Ops 2, totalmente remasterizados e com easter eggs funcionais.
A campanha de BO 3 foi a primeira a introduzir um modo cooperativo para 2 jogadores, o que obrigou a Treyarch a tomar algumas decisões de roteiro questionáveis para acomodar 2 protagonistas. Apesar desse deslize no single-player, Black Ops 3 merece estar em qualquer lista de melhores jogos da franquia.
Call of Duty 4 Modern Warfare (2007)
COD 4 talvez seja o jogo mais importante de toda a franquia, já que ele foi o responsável não só por criar muitos conceitos que são usados até hoje como o sistema de kill streaks e vantagens, como também foi o responsável por popularizar jogos de FPS multiplayer em consoles, gênero que era extremamente ligado aos PCs na época.
Antes de COD 4, Call of Duty era conhecida por seus jogos de segunda guerra, o que acabou por criar uma certa estagnação e queda de popularidade, principalmente em COD 3. Com isso, a Infinity Ward tomou a ousada decisão de virar a página e abordar conflitos modernos.
Sua campanha ganhou um grande destaque na época de seu lançamento, dando status de ícone dos jogos para personagens como Capitão Price, Soap, e principalmente ao vilão Zakhaev, que retornaria anos mais tarde para o reboot de MW.
Uma versão remasterizada contando campanha e single-player foi lançada juntamente a Call of Duty Infinite Warfare, inicialmente como parte de um bundle do game. Meses após seu lançamento, a versão remasterizada de MW foi liberara para ser comprado separadamente.
Com um multiplayer revolucionário para a época, o MW original pode ter envelhecido um pouco mal e parecer meio ultrapassado para os padrões de hoje, mas dada a sua importância para toda a franquia, é impossível deixa-lo de fora.
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Call of Duty Black Ops
Após o sucesso modesto de World at War, a Treyarch resolveu seguir os passos da Infinity Ward e dar um novo rumo a COD, mas com o charme único que só a Treyarch consegue fazer. Saindo da segunda guerra, a Treyarch escolheu a guerra fria e a guerra do Vietnã para seu próximo jogo.
Absorvendo tudo o que deu certo nos modos multiplayer dos jogos anteriores, além de corrigir o que não deu (adeus, Last Stand), a estréia da sub-franquia Black Ops caiu rapidamente no gosto do público. Com mapas extremamente bem desenhados e uma boa lista de armas e kill streaks, a Treyarch se fincou como uma desenvolvedora que estava a pé de igualdade com a IW, estúdio criador da franquia.
Apesar de não ter sido o primeiro jogo da franquia a ter um modo zombies, foi aqui que o modo cooperativo característico da Treyarch ganhou forma. Diferente de World at War, em que os mapas do modo eram apenas várias ondas de zumbis intermináveis, Black Ops introduziu uma história própria para os mapas de zombies, criando assim o universo COD Zombies.
A história do modo era em sua maioria contada dentro dos próprios mapas, através de missões secretas que os jogadores tinham que completar durante as ondas de zumbis. Armas únicas do modo cooperativo conhecidas como Wonder Weapons também foram introduzidas, destacando ainda mais o modo.
Também foi aqui que a Treyarch fincou sua bandeira em criar histórias mais megalomaníacas para a franquia, explorando elementos que instiga qualquer fã de história de espionagem e operações black ops da época da guerra fria. Lavagem cerebral, agentes duplos, o perigo nuclear a cada missão já que um único erro poderia levar a uma crise internacional, tudo isso temperava ainda mais um jogo que já era memorável em seus aspectos multiplayer.
Call of Duty Black Ops 2
Pegando tudo o que aprenderam em Black Ops, a Treyarch fez de Black Ops 2 o que muitos consideram como o melhor jogo de toda a franquia. Todos os aspectos que fizeram de Black Ops ser um título único, foi amplamente expandido e melhorado em BO 2.
A começar pelo multiplayer, o sistema Pick 10, que até hoje é aclamado como o melhor sistema de criador de classes da história de COD foi introduzido, permitindo que o jogador escolha 10 itens para levar para as partidas, não importando qual fosse. Quer levar 2 armas primárias? Pode. 3 granadas? Pode também. Apenas uma arma primária e 6 vantagens ao invés de apenas 3? Vai fundo.
Além do sistema Pick 10, o map design de Black Ops 2 é outro espetáculo, trazendo mapas icônicos como Raid, Hijacked e Nuketown 2025, que embora não tivesse sido criada em BO 2, ganhou aqui o seu título de ‘’mapa pequeno pra quem só quer o caos’’, se tornando obrigatória em todos os títulos da Treyarch daqui em diante.
O modo zombies também retornou, ainda mais ambicioso do que seu antecessor, com easter eggs extremamente complexos, lista de armas e perks bem diversa e dinâmica, tornando cada partida única. Embora o único mapa do jogo, Tranzit, tenha dividido a comunidade graças a seu tamanho e algumas peculiaridades, os mapas de DLC de BO 2 são lembrados com extremo carinho pela comunidades, com destaques para Die Rise e Mod of The Dead.
A campanha single-player de BO 2 tomou a ousada decisão de alternar entre dois períodos de tempo diferentes, ligando a história de Frank Woods no final da guerra fria com a de Alex Mason, no ano de 2025. Os primeiros passos rumo ao futurismo foram dados nesse título, apesar de manter o pé no chão com a jogabilidade, elementos futuristas foram incorporados tanto em sua campanha como em seu multiplayer, como a presença de drones extremamente avançados, jatos controlados por inteligência artificial e super-soldados melhorados através da tecnologia.
E essa foi a nossa lista de melhores jogos da franquia Call of Duty! E aí, concorda com ela? Alteraria algum jogo? Deixa a sua opinião aqui nos comentários!