Dragon Ball Daima recebeu mais um episódio, e por mais uma semana estou aqui para comentar o lançamento do dia 8 de novembro. O episódio trouxe aspectos interessantes para a trama, com a introdução de uma nova personagem e mais detalhes sobre o enigmático Glorio. Além disso, aprendemos um pouco mais sobre o funcionamento do reino dos demônios, suas raças e hierarquia de comando.
A qualidade do episódio continua impressionante. Provavelmente, este é o maior cuidado que Dragon Ball recebeu em muito tempo, com animações caprichadas e uma fluidez notável. As cenas de ação estão se tornando mais frequentes a cada episódio, mesclando bem o estilo de lutas de Dragon Ball Z com a aventura de Dragon Ball clássico. Além disso, a trilha sonora, que vinha sendo introduzida de forma sutil nos últimos episódios, agora ganha mais destaque, revelando que a série tem tudo para se tornar uma favorita dos fãs.
Como decidido no último episódio, o grupo principal precisa escolher entre resgatar Dende ou recuperar as esferas do dragão do mundo demoníaco dos Tamagamis, guardiões extremamente poderosos que nem mesmo o Rei Supremo Gomah conseguiria derrotar. No entanto, Goku e o Supremo Senhor Kaioh não parecem intimidados por esse desafio. Quer saber o que aconteceu? Então, me acompanhe!
Gomah é mais ardiloso do que aparenta
Um dos pontos que mais chamou atenção neste episódio foi que, finalmente, voltamos a ver um pouco de Gomah e suas reais intenções. Uma das minhas preocupações era que o novo rei supremo dos demônios se revelasse um vilão de motivação única – no caso, o uso das esferas do dragão no início da história. No entanto, Gomah parece ter elaborado um plano bem mais avançado do que qualquer um imaginava, especialmente ao sequestrar Dende.
Ele não realizou essas ações apenas para impedir que os guerreiros Z representassem uma ameaça ao seu império, mas também para capturar Dende, um namekuseijin com o poder de criar novas esferas. Dessa forma, ele planeja ter um conjunto de esferas do dragão à sua disposição no futuro, permitindo que ele realize seus desejos sempre que desejar. Esse “investimento a longo prazo” indica que, com o tempo, Gomah poderia se tornar o rei demônio mais poderoso já existente.
Enquanto isso, Goku e seus amigos seguem firmes no plano de encontrar as esferas dos demônios. Junto à nova companheira de viagem, Panzy, uma jovem demônio, o grupo parte em direção ao castelo do rei Kadan, soberano do terceiro mundo demoníaco. Durante a jornada, é revelado que Panzy é, na verdade, a princesa do terceiro reino e que está viajando para aprender mais sobre tecnologias demoníacas – o que, provavelmente, criará um contraste interessante entre ela e Bulma no futuro.
Ao conhecerem o rei Kadan, surgem novos indícios de que Glorio não é exatamente quem diz ser. Kadan revela que instruiu Glorio a trazer apenas alguém que pudesse derrotar Majin Buu; no entanto, Glorio afirmou especificamente que fora enviado para buscar Goku e seus amigos a fim de reverter o desejo feito com as esferas do dragão. Além disso, Glorio estava presente quando Gomah e Degesu observavam os eventos da saga de Majin Buu, o que aumenta as suspeitas sobre sua verdadeira motivação.
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O Supremo Senhor Kaioh continua notando contradições na história de Glorio, o que levanta novamente a dúvida: Glorio é um aliado ou um possível inimigo? Ele confronta Goku sobre essas suspeitas no final do episódio, mas Goku, com sua natureza despreocupada, não demonstra tanta preocupação com a situação – possivelmente por acreditar que, se necessário, ele é mais poderoso que Glorio e capaz de enfrentá-lo.
Dragon Ball Daima continua trazendo momentos impecáveis
Algo que vale destacar – e que venho pontuando desde as últimas críticas – é que Dragon Ball Daima tem proporcionado momentos de ação impressionantes, com fluidez, sequências bem planejadas e um uso notável da condição atual de Goku, que prejudicou sua capacidade de combate devido à sua noção espacial confusa e falta de equilíbrio.
Embora ele já tenha superado grande parte desses problemas, é preciso elogiar o excelente trabalho de Kosuke Yamashita, um compositor novo em Dragon Ball, que tem criado uma trilha sonora espetacular para a série. Suas composições orquestrais têm dado destaque a várias músicas, especialmente uma versão de batalha do tema de abertura, que já é ótima por si só. Yamashita, que teve seu trabalho mais notável em Digimon Xros Wars (também da Toei Animation, transmitido entre 2010 e 2012), ainda não havia sido muito associado a grandes projetos, o que torna sua participação em uma produção tão popular como Dragon Ball uma conquista significativa.
As cenas de ação têm seguido rumos impressionantes, com cada golpe e movimento tendo o impacto necessário para serem críveis. Goku, claramente, está utilizando apenas uma parte de sua força – para não ferir desnecessariamente demônios inocentes. E como a batalha no episódio foi apenas uma demonstração de poder para o Rei Kadan, ele não precisava de fato derrotar ninguém.
Ao maior estilo Saiyajin, durante a batalha Goku se transforma em Super Saiyajin por uma fração de segundo somente para mostrar para todos ali que ele estava se segurando e que poderia acabar com aquela batalha com uma imensa facilidade, caso fosse necessário, algo que o personagem tem o hábito de fazer quando descobre que é mais forte do que os seus adversários.
Dragon Ball Daima continua surpreendendo e divertindo bastante com sua premissa, e ao final do episódio fica em aberto que o restante do grupo se juntará logo no próximo ou no episódio seguinte a este. Goku e seu grupo seguiram para a localização do primeiro Tamagami e não parece que demorará muito para termos o primeiro “grande conflito” da série, o que deixa este que vós escreve muito intrigado para ver como tudo isso irá se desenrolar.
Dragon Ball Daima está disponível na Crunchyroll, Netflix e Max. Confira também nossa crítica do quarto episódio.