Duna ainda possuí muito material para ser adaptado para as telonas
Agora que Duna Parte 2 chegou aos cinemas, trazendo a conclusão de Paul Atreides até se tornar o verdadeiro escolhido e partir para a guerra santa, muitos se perguntam se esse foi o final da história. E isso eu posso afirmar que não, é apenas o início de uma jornada cheia de reviravoltas.
Esse é apenas o início da jornada de Paul Muad’Dib Atreides nesse universo de Duna, pois, os dois filmes contam a narrativa presente no primeiro livro (Duna), tendo ainda o segundo e o terceiro livros (Messias de Duna e Filhos de Duna) para concluir a história de Paul Atreides. Vale lembrar ainda que ao todo são 6 livros, divididos em 2 trilogias, na qual a primeira conta a jornada de Paul Atreides e a segunda em seus descendentes.
Pensando nisso e nas falas do diretor Denis Villeneuve que disse que tem planos para continuar esse universo nos cinemas, preparamos um conteúdo especial contando um pouco do que podemos esperar para uma continuação, tendo como base o material original (Messias de Duna).
Messias de Duna, foi publicado em 1969, é o segundo livro da série épica de ficção científica “Crônicas de Duna” de Frank Herbert. A história se passa doze anos após os eventos do primeiro livro, “Duna”, e acompanha a ascensão de Paul Atreides (Muad’Dib) como imperador e messias da humanidade.
A Jihad Fremen:
Após conquistar Arrakis e se tornar o imperador Paul Atreides, o jovem líder se vê confrontado com as consequências da Jihad Fremen, uma guerra santa em seu nome que se espalha pelo universo. A guerra, inicialmente vista como uma forma de libertar a humanidade da opressão do Império Galáctico, transforma-se em um conflito sangrento e fanático que ameaça consumir tudo em seu caminho.
Profecia e destino:
Paul, assombrado por visões do futuro (Algo já visto em Duna Parte 2), luta para controlar o destino da humanidade. Ele busca conciliar seu papel como messias com suas próprias ambições e desejos. As visões, que lhe mostram diversos caminhos possíveis, o colocam em uma posição de grande responsabilidade e o forçam a tomar decisões difíceis que podem ter consequências devastadoras.
Conflitos e dilemas:
O livro explora diversos conflitos e dilemas, tanto internos quanto externos. Paul se depara com a traição de aliados, a rebelião de planetas conquistados e a crescente ameaça das Bene Gesserit, uma poderosa ordem que busca manipular o destino da humanidade. Internamente, ele luta contra seus próprios demônios, questionando suas crenças e motivações.
Personagens Principais:
Paul Atreides (Muad’Dib): O imperador e messias, agora um homem maduro e atormentado pelas visões do futuro. Ele é um personagem complexo e multifacetado, dividido entre seus deveres como líder e seus desejos pessoais.
Chani: A concubina Fremen de Paul e mãe de seus filhos. Uma mulher forte e independente, Chani representa a ligação de Paul com o povo Fremen e com a cultura de Arrakis.
Alia Atreides: A irmã mais nova de Paul, que no segundo filme de Duna apareceu e será interpretada por Anya Taylor-Joy, uma poderosa Bene Gesserit com habilidades prescientes. Alia é um personagem intrigante e ambíguo, que se encontra em constante conflito com sua própria natureza.
Duncan Idaho: Um ghola, clone do amigo de Paul, que serve como seu leal conselheiro e protetor. Duncan é um personagem fiel e dedicado, que representa a amizade e a lealdade em um mundo de traições.
Lady Jessica: A mãe de Paul e concubina do Duque Leto Atreides, agora uma mentora e guia para seu filho. Jessica é uma mulher sábia e experiente, que oferece apoio e orientação a Paul em sua jornada.
Temas centrais:
Poder e responsabilidade: O livro explora os perigos do poder absoluto e as responsabilidades que acompanham a liderança. Paul precisa lidar com as consequências de suas decisões e aprender a controlar o poder que possui.
Profecia e destino: A relação entre profecia e destino é um tema central. Paul se questiona se o futuro é realmente predeterminado ou se ele tem o poder de escolher seu próprio caminho.
Religião e fanatismo: A Jihad Fremen serve como um alerta contra os perigos do fanatismo religioso e da manipulação da fé. O livro mostra como a fé pode ser usada para justificar atos de violência e opressão.
Ecologia e sustentabilidade: A importância da preservação ambiental e da gestão de recursos naturais é um tema recorrente. O livro mostra como a exploração desenfreada de recursos pode levar à degradação ambiental e à destruição de planetas.
Linguagem do livro para adaptação:
A escrita de Frank Herbert é rica e complexa. Ele utiliza uma linguagem descritiva e poética para criar um universo vívido e detalhado. A narrativa é intercalada com citações de diversas fontes, como livros religiosos e textos históricos, que contribuem para a construção do universo ficcional e para a reflexão sobre os temas abordados.
Por fim, Messias de Duna é um livro épico e ambicioso que explora temas universais como poder, destino, religião e ecologia. A história complexa e os personagens multidimensionais, aliados à rica linguagem e ao estilo meticuloso de Herbert, fazem deste livro uma obra-prima da ficção científica.
Como pode ser essa continuação
Se fosse para imaginar como poderia ser essa adaptação eu diria que o diretor iria desconsiderar os 12 anos que passam nos livros desde os eventos do primeiro livro e iria direto de onde o primeiro filme acabou. Até porque, caso ele escolha avançar 12 anos creio que todo o elenco teria que mudar para atores mais velhos, e tendo em vista que as duas caras principais do filme são Timothée Chalamet como Paul Atreides e Zendaya como Chani e ambos estão extremamente bem nos papeis e tem apelo popular, certamente a ideia é permanecer com os atores.
Então, a adaptação pode seguir o padrão dos dois primeiros filmes, de adaptar 1 livro em dois filmes, onde creio que ficaria interessante, em Duna Parte 3 mostrar o começo do império de Paul Atreides e seus dilemas, e já em um possível Duna Parte 4, mostrar os desdobramentos disso, como a luta interna de Paul Atreides tendo que lidar com as suas decisões e até mesmo mostrando como está a luta dele para permanecer no poder.
Pensando assim, só para adaptar a primeira trilogia de livro teríamos 6 filmes, o que ao meu ver seria ótimo, pois Duna é uma obra complexa e que certamente precisa de tempo de tela para desenvolver cada personagem e cada trama dentro desse universo.
E como a franquia está na mão de Denis Villeneuve, que sabe como tratar o universo de Duna, o futuro da saga nos cinemas é promissor, especialmente porque o material base é um dos maiores livros de ficção já criados.
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